O preço do feijão subiu mais de 120% só em 2007. Por que o companheiro mais inseparável do arroz está pesando tanto no bolso do brasileiro?
Se você tem boa memória para guardar preços, muito provavelmente você deve lembrar que há três ou quatro anos, o preço de um pacote de arroz de 5 kg, do mais vendido, batia na casa dos R$ 12, R$ 13. O feijão, por sua vez, era muito mais barato: um pacote de 1 kg, de qualquer marca tradicional, geralmente não passava dos R$ 3,00. Hoje, no entanto, donas e donos de casa estão de cabalo em pé com as variações do preço do parceiro do arroz nas prateleiras de todo o país.
O mesmo pacote de 1 kg de feijão tipo carioca, o mais consumido, chega a custar até R$ 7,67, em alguns hipermercados em São Paulo. O preço do feijão, ao contrário do arroz, que sofreu uma gradual queda ao longo desses anos, subiu 123% só em 2007. O motivo de toda essa alta? A simples lei da oferta e procura. Nas áreas das maiores regiões produtoras de feijão, especialmente no Paraná e São Paulo, choveu bem menos que a média anual.
Com isso, o grão que precisa de um ambiente úmido para se desenvolver melhor, não encontrou condições para isso. Como não se desenvolveu para ser vendido dentro de um certo padrão, e a quantidade de produção foi praticamente a mesma, vários produtores viram o seu produto perder o valor, devido a um baixo aproveitamento do que foi plantado, e decidiram então a dedicar parte de suas propriedades a outros grãos como o milho e a soja. Para o consumidor ficou o preço alto, já que a quantidade de grãos próprios para a venda diminui e a procura aumentou. Por isso mesmo, a variedade mais consumida de feijão, o carioca, que corresponde a 71% do consumo de feijão do brasileiro, é o que está mais caro.
Outras variedades igualmente nutritivas estão com o preço mais em conta. No sul do país e no Rio de Janeiro, onde ironicamente, o carioca não tem vez e é o feijão preto quem manda, o preço nos supermercados está normal. Para o restante do país, que prefere o feijão carioca, o Governo diz que o preço cairá durante o ano, com o aumento da área de plantio no Paraná e também no meio do ano, com outra no Centro-Oeste. Até lá você pode substituir o feijão carioca por outras leguminosas, como o grão de bico e a lentilha que são igualmente ricos e que complementam, como o feijão, as vitaminas encontradas no arroz, ou então pela soja, que além de mais barata é também muito benéfica à saúde.
Se você tem boa memória para guardar preços, muito provavelmente você deve lembrar que há três ou quatro anos, o preço de um pacote de arroz de 5 kg, do mais vendido, batia na casa dos R$ 12, R$ 13. O feijão, por sua vez, era muito mais barato: um pacote de 1 kg, de qualquer marca tradicional, geralmente não passava dos R$ 3,00. Hoje, no entanto, donas e donos de casa estão de cabalo em pé com as variações do preço do parceiro do arroz nas prateleiras de todo o país.
O mesmo pacote de 1 kg de feijão tipo carioca, o mais consumido, chega a custar até R$ 7,67, em alguns hipermercados em São Paulo. O preço do feijão, ao contrário do arroz, que sofreu uma gradual queda ao longo desses anos, subiu 123% só em 2007. O motivo de toda essa alta? A simples lei da oferta e procura. Nas áreas das maiores regiões produtoras de feijão, especialmente no Paraná e São Paulo, choveu bem menos que a média anual.
Com isso, o grão que precisa de um ambiente úmido para se desenvolver melhor, não encontrou condições para isso. Como não se desenvolveu para ser vendido dentro de um certo padrão, e a quantidade de produção foi praticamente a mesma, vários produtores viram o seu produto perder o valor, devido a um baixo aproveitamento do que foi plantado, e decidiram então a dedicar parte de suas propriedades a outros grãos como o milho e a soja. Para o consumidor ficou o preço alto, já que a quantidade de grãos próprios para a venda diminui e a procura aumentou. Por isso mesmo, a variedade mais consumida de feijão, o carioca, que corresponde a 71% do consumo de feijão do brasileiro, é o que está mais caro.
Outras variedades igualmente nutritivas estão com o preço mais em conta. No sul do país e no Rio de Janeiro, onde ironicamente, o carioca não tem vez e é o feijão preto quem manda, o preço nos supermercados está normal. Para o restante do país, que prefere o feijão carioca, o Governo diz que o preço cairá durante o ano, com o aumento da área de plantio no Paraná e também no meio do ano, com outra no Centro-Oeste. Até lá você pode substituir o feijão carioca por outras leguminosas, como o grão de bico e a lentilha que são igualmente ricos e que complementam, como o feijão, as vitaminas encontradas no arroz, ou então pela soja, que além de mais barata é também muito benéfica à saúde.
Mais
Arroz com Lentilha
Com a lentilha mais barata e com as mesmas propriedades do feijão, por ser uma leguminosa, você pode variar o almoço ou jantar gastando pouco.
INGREDIENTES
50 gramas de manteiga
1 cebola picada
1 caldo de legumes
1 folha de louro
4 xícaras (chá) de água)
2 xícaras (chá) de arroz lavado e escorrido
1 xícara (chá) de lentilhas
REFOGADO
50 gramas de manteiga
2 cebolas picadas
4 fatias de bacon
MODO DE FAZER
Numa panela, coloque a manteiga e deixe derreter. Frite a cebola. Junte o caldo de legumes e a folha de louro. Acrescente o arroz e o sal (opcional). Mexa. Adicione a água e deixe ferver e secar um pouo. Coloque a lentilha lavada e escorrida. Deixe secar totalmente. Acomode o arroz com lentilhas em um refratário e cubra com o refogado reservado.
REFOGADO
Numa fridigeira, coloque as fatias de bacon e frite-as. Junte a manteiga e a cebola deixando-a murchar. Desligue e reserve.
Observação: Deixe a lentilha de molho em água de um dia para o outro.
Fonte da receita: Programa TV Culinária com Palmirinha Onofre, TV Gazeta. (www.tvgazeta.com.br/tvculinaria)