NA ILHA DO FIDEL...
Por Ricardo Bragança, especial para o JE em Maia, Destrito do Porto, Portugal
Fiquei em Cuba por uma semana, nesse período estive na capital, Havana, e em Varedero, uma cidade turística que não privamos contato com os cubanos.
Havana é uma cidade linda com bastantes locais históricos que podem ser visitados. Das conversas que tive com cubanos, fiquei com a idéia que Fidel Castro é um ídolo, "El Capitan" como eles o chamam... É certo em Cuba que o seguidor de Fidel será o irmão, Raul Castro, que tem a simpatia do povo, sendo que as últimas notícias davam conta da melhoria de saúde de Fidel Castro. Após questionar um taxista pelo motivo de tanta admiração por um ditador, a resposta pronta foi que Fidel, junto com Che Guevara, fez de Cuba o país independente que hoje conhecem e que a culpa do estado da economia não é de Fidel!
O povo, que apesar de pobre não vive na miséria, o ordenado é pouco, mas coisas básicas como saúde e educação são pagos pelo estado. Não existe desemprego em Cuba, quem está desempregado vai para o exército! Os cubanos não podem comprar casa nem carro, os únicos carros que são privados são os carros americanos dos anos 40 e 50. Os carros novos europeus são todos do estado, o cubano mesmo que tenha dinheiro para comprar um, não o pode fazer! Se saírem do país, que são raros os que o fazem, porque não tem posses para tal, perdem a casa após um ano de ausência.
Mesmo assim, para os cubanos, é Deus no céu e Fidel na Terra.
TRÊS PERGUNTAS...
O professor de política de Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC, Cláudio Couto, respondeu a três perguntas que ajudam a entender o que seria mais provável caso o Governo Fidel acabe. Veja agora as perguntas e as respostas.
JE - Se o Governo de Fidel Castro acabasse, o mais provável seria a posse do seu irmão Raúl. Haveria chance de alguma grande potência, como os Estados Unidos, por exemplo, tentarem impor um regime sendo ele democrático ou não?
Duvido que isto possa acontecer. Mesmo os Estados Unidos não têm muito interesse na ilha, ou de mantê-la sob o seu controle direto. No cenário internacional de hoje Cuba já não tem tanto impacto opinativo sobre as demais nações. Já faz tempo que a Cuba de Fidel não incomoda os demais países, muito menos os Estados Unidos.
JE - Vimos nesses dias um forte movimento do governo provisório de Raúl Castro, que culminou na expulsão de alguns jornalistas estrangeiros da ilha. Um provável Governo de Raúl seria mais enérgico em relação ao de Fidel?
É difícil saber como seria seu governo, mas em minha opinião não mudaria muito do quadro que temos hoje, até porque o Raúl, sendo do mesmo partido de Fidel e ainda tendo que contar com uma simpatia que ainda não tem, não chegaria a ser mais rigoroso nesse sentido. Cuba já é bastante ditatorial e não será o Raúl que poderá mudar isto.
JE - Qual poderia ser o impacto mais relevante caso o Fidel morresse? É vantajoso para alguém essa situação?
Em parte sim, afinal o socialismo perderia o seu símbolo mais carismático, coisa que agradaria muito aos países capitalistas, principalmente aos Estados Unidos que se livrariam de uma antiga pedra no sapato, que machuca, mas não mata. Seria possivelmente vantajoso para quem quisesse investir em Cuba, em especial o capital espanhol, que é o mais forte no país. O povo Cubano perderia muito do seu referencial até hoje, coisa que dificilmente Raúl reconquistaria. Em parte, e isso num cenário mais otimista, Cuba despertaria, assim como a China, para um mercado mais competitivo. É claro que no exemplo das Bahamas isso demoraria muito mais tempo, porque além da cultura deles não ser esta, eles ainda nem saíram desse regime. Fidel, afinal, ainda está vivo não é mesmo?
E UMA...
A Cuba de Fidel
Já faz mais de cinqüenta anos que o regime de Fidel Castro (e família) está instaurado em Cuba, porém até hoje foram poucos os que se arriscaram – e conseguiram – revelar a verdadeira forma de governo que por lá existe, com seus verdadeiros prós e contras. De tanto debater – e tentar derrubar – o mito de um paraíso socialista em Cuba, sem quase nunca obter sucesso (é difícil modificar uma mente universitária – minada por pseudo-intelectuais diariamente, ou a de um adolescente, que está sempre achando tudo bonito e a rebeldia sem causa parece ser a sua paixão), parei de me envolver com os ditos “socialistas” que por aqui existem, deixando essa conversa de lado, pois acredito que o mito está preste a cair – ao menos no que depender de Cuba.
Com dezoito anos e sem nunca ter pisado em Cuba, sei pouco sobre a vida de seu povo, a partir do regime de Fidel. Mas será que é preciso tanta informação para se chegar a uma conclusão?
Se o regime se diz socialista, constituindo a verdadeira liberdade, por que milhares foram expulsos e outros milhares mortos – no famosíssimo PAREDÓN de Fidel – pura e simplesmente por pensarem de forma diferente em relação ao modelo de governo?
Os defensores do regime dizem que a saúde e a educação em Cuba são melhores do que muitos países de primeiro mundo. Mas se são tão boas assim, por que é tão difícil fazer reportagens com vídeos e entrevistas (não conheço nenhuma feita junto ao POVO cubano)
Cuba já teve seus “anos dourados” no regime de Castro sim, durante a injeção maciça de capital da URSS, ou seja, sendo uma prolongação da mesma, afinal na ilha só mesmo turismo, açúcar e charutos parecem dar certo. Nem mesmo o novo papai dos cubanos, Hugo Chávez, que cede petróleo de graça como forma de mesada e injeta dinheiro na ilha, parece encontrar salvação para o regime socialista cubano quando os Castro (Fidel e Raúl) terminarem seus governos (quando morrerem).
A maior balela que espalham levianamente os defensores da Cuba Castrista se refere ao famoso “embargo econômico” proposto pelos EUA, que diz que o país que ousar negociar com Cuba, se tornará tão inimigo dos Estados Unidos quanto a própria. Que piada! Quando pergunto aos ditos “socialistas” (que na verdade são tão ou mais fãs do capitalismo do que eu) sobre Chile, Venezuela, BRASIL, Canadá, etc. (não sei a lista completa) que comercializam livremente com Cuba e nada lhes é feito por parte dos EUA, e a resposta é tão hilária quanto o discurso: “ainda não fizeram nada, mas vão fazer”. A verdade é que Cuba ruirá sozinha, sem interferência dos EUA (e não me venham com esse papo de embargo, até por que um país que nada produz a não ser charutos, açúcar e prostitutas de 14 anos não teria muito que comercializar). Uma abertura total ao capitalismo poderá ser trágica para os cubanos.
O povo está acostumado a receber sempre a mesma miséria de seu ditador, então a violência possivelmente será enorme nas primeiras gerações, que antes estavam acostumadas a ter condições de vida semelhantes sem grande distinção de classes sociais (atualmente só existem duas: povo pobre e governo rico) e passariam a perceber diferenças de renda e bens, o que causaria revolta e recalque. Não sei ao certo qual modelo político defender, mas tenho certeza dos que eu não pretendo apoiar. Cuba para mim serve como o exemplo mais próximo de que socialismo e liberdade não combinam, mas por incrível que pareça, no Brasil e no mundo é bonito defender Che, Chavez e toda essa corja.
Este tipo de regime não me serve, e creio que não sirva à maioria de seus defensores, ao menos não àqueles que nunca sentiram na pele a praga que é o regime. Infelizmente essas mentes só o tempo – e os exemplos mundo a fora - para mudar de uma vez.
Na hora de defender o belíssimo e utópico “socialismo”, busque na sua memória algum país que tenha sido governado por tal regime. Não vais encontrar. Na seqüência, tente imaginar sua família vivendo como o POVO vive, em países como Bolívia, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, China. Reflita bastante se vale a pena defender esta causa, e fique atento. Chavez, Morales, Dirceu e companhia estão querendo trazer para cá o tão sonhado socialismo.
Viva a Internet, o celular, a marca preferida, a tv a cabo, a globalização, a liberdade de ESCOLHA!
Tomás Zimmer tem 18 anos é gaúcho e moderador da comunidade "Anti-Fidel" no site de relacionamentos orkut.
Você discorda de alguma opinião? Quer que a sua seja ouvida também? Então nos mande um e-mail, o endereço é je.informa@bol.com.br se o seu argumento for bom a gente publica.
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Por Ricardo Bragança, especial para o JE em Maia, Destrito do Porto, Portugal
Fiquei em Cuba por uma semana, nesse período estive na capital, Havana, e em Varedero, uma cidade turística que não privamos contato com os cubanos.
Havana é uma cidade linda com bastantes locais históricos que podem ser visitados. Das conversas que tive com cubanos, fiquei com a idéia que Fidel Castro é um ídolo, "El Capitan" como eles o chamam... É certo em Cuba que o seguidor de Fidel será o irmão, Raul Castro, que tem a simpatia do povo, sendo que as últimas notícias davam conta da melhoria de saúde de Fidel Castro. Após questionar um taxista pelo motivo de tanta admiração por um ditador, a resposta pronta foi que Fidel, junto com Che Guevara, fez de Cuba o país independente que hoje conhecem e que a culpa do estado da economia não é de Fidel!
O povo, que apesar de pobre não vive na miséria, o ordenado é pouco, mas coisas básicas como saúde e educação são pagos pelo estado. Não existe desemprego em Cuba, quem está desempregado vai para o exército! Os cubanos não podem comprar casa nem carro, os únicos carros que são privados são os carros americanos dos anos 40 e 50. Os carros novos europeus são todos do estado, o cubano mesmo que tenha dinheiro para comprar um, não o pode fazer! Se saírem do país, que são raros os que o fazem, porque não tem posses para tal, perdem a casa após um ano de ausência.
Mesmo assim, para os cubanos, é Deus no céu e Fidel na Terra.
TRÊS PERGUNTAS...
O professor de política de Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC, Cláudio Couto, respondeu a três perguntas que ajudam a entender o que seria mais provável caso o Governo Fidel acabe. Veja agora as perguntas e as respostas.
JE - Se o Governo de Fidel Castro acabasse, o mais provável seria a posse do seu irmão Raúl. Haveria chance de alguma grande potência, como os Estados Unidos, por exemplo, tentarem impor um regime sendo ele democrático ou não?
Duvido que isto possa acontecer. Mesmo os Estados Unidos não têm muito interesse na ilha, ou de mantê-la sob o seu controle direto. No cenário internacional de hoje Cuba já não tem tanto impacto opinativo sobre as demais nações. Já faz tempo que a Cuba de Fidel não incomoda os demais países, muito menos os Estados Unidos.
JE - Vimos nesses dias um forte movimento do governo provisório de Raúl Castro, que culminou na expulsão de alguns jornalistas estrangeiros da ilha. Um provável Governo de Raúl seria mais enérgico em relação ao de Fidel?
É difícil saber como seria seu governo, mas em minha opinião não mudaria muito do quadro que temos hoje, até porque o Raúl, sendo do mesmo partido de Fidel e ainda tendo que contar com uma simpatia que ainda não tem, não chegaria a ser mais rigoroso nesse sentido. Cuba já é bastante ditatorial e não será o Raúl que poderá mudar isto.
JE - Qual poderia ser o impacto mais relevante caso o Fidel morresse? É vantajoso para alguém essa situação?
Em parte sim, afinal o socialismo perderia o seu símbolo mais carismático, coisa que agradaria muito aos países capitalistas, principalmente aos Estados Unidos que se livrariam de uma antiga pedra no sapato, que machuca, mas não mata. Seria possivelmente vantajoso para quem quisesse investir em Cuba, em especial o capital espanhol, que é o mais forte no país. O povo Cubano perderia muito do seu referencial até hoje, coisa que dificilmente Raúl reconquistaria. Em parte, e isso num cenário mais otimista, Cuba despertaria, assim como a China, para um mercado mais competitivo. É claro que no exemplo das Bahamas isso demoraria muito mais tempo, porque além da cultura deles não ser esta, eles ainda nem saíram desse regime. Fidel, afinal, ainda está vivo não é mesmo?
E UMA...
A Cuba de Fidel
Já faz mais de cinqüenta anos que o regime de Fidel Castro (e família) está instaurado em Cuba, porém até hoje foram poucos os que se arriscaram – e conseguiram – revelar a verdadeira forma de governo que por lá existe, com seus verdadeiros prós e contras. De tanto debater – e tentar derrubar – o mito de um paraíso socialista em Cuba, sem quase nunca obter sucesso (é difícil modificar uma mente universitária – minada por pseudo-intelectuais diariamente, ou a de um adolescente, que está sempre achando tudo bonito e a rebeldia sem causa parece ser a sua paixão), parei de me envolver com os ditos “socialistas” que por aqui existem, deixando essa conversa de lado, pois acredito que o mito está preste a cair – ao menos no que depender de Cuba.
Com dezoito anos e sem nunca ter pisado em Cuba, sei pouco sobre a vida de seu povo, a partir do regime de Fidel. Mas será que é preciso tanta informação para se chegar a uma conclusão?
Se o regime se diz socialista, constituindo a verdadeira liberdade, por que milhares foram expulsos e outros milhares mortos – no famosíssimo PAREDÓN de Fidel – pura e simplesmente por pensarem de forma diferente em relação ao modelo de governo?
Os defensores do regime dizem que a saúde e a educação em Cuba são melhores do que muitos países de primeiro mundo. Mas se são tão boas assim, por que é tão difícil fazer reportagens com vídeos e entrevistas (não conheço nenhuma feita junto ao POVO cubano)
Cuba já teve seus “anos dourados” no regime de Castro sim, durante a injeção maciça de capital da URSS, ou seja, sendo uma prolongação da mesma, afinal na ilha só mesmo turismo, açúcar e charutos parecem dar certo. Nem mesmo o novo papai dos cubanos, Hugo Chávez, que cede petróleo de graça como forma de mesada e injeta dinheiro na ilha, parece encontrar salvação para o regime socialista cubano quando os Castro (Fidel e Raúl) terminarem seus governos (quando morrerem).
A maior balela que espalham levianamente os defensores da Cuba Castrista se refere ao famoso “embargo econômico” proposto pelos EUA, que diz que o país que ousar negociar com Cuba, se tornará tão inimigo dos Estados Unidos quanto a própria. Que piada! Quando pergunto aos ditos “socialistas” (que na verdade são tão ou mais fãs do capitalismo do que eu) sobre Chile, Venezuela, BRASIL, Canadá, etc. (não sei a lista completa) que comercializam livremente com Cuba e nada lhes é feito por parte dos EUA, e a resposta é tão hilária quanto o discurso: “ainda não fizeram nada, mas vão fazer”. A verdade é que Cuba ruirá sozinha, sem interferência dos EUA (e não me venham com esse papo de embargo, até por que um país que nada produz a não ser charutos, açúcar e prostitutas de 14 anos não teria muito que comercializar). Uma abertura total ao capitalismo poderá ser trágica para os cubanos.
O povo está acostumado a receber sempre a mesma miséria de seu ditador, então a violência possivelmente será enorme nas primeiras gerações, que antes estavam acostumadas a ter condições de vida semelhantes sem grande distinção de classes sociais (atualmente só existem duas: povo pobre e governo rico) e passariam a perceber diferenças de renda e bens, o que causaria revolta e recalque. Não sei ao certo qual modelo político defender, mas tenho certeza dos que eu não pretendo apoiar. Cuba para mim serve como o exemplo mais próximo de que socialismo e liberdade não combinam, mas por incrível que pareça, no Brasil e no mundo é bonito defender Che, Chavez e toda essa corja.
Este tipo de regime não me serve, e creio que não sirva à maioria de seus defensores, ao menos não àqueles que nunca sentiram na pele a praga que é o regime. Infelizmente essas mentes só o tempo – e os exemplos mundo a fora - para mudar de uma vez.
Na hora de defender o belíssimo e utópico “socialismo”, busque na sua memória algum país que tenha sido governado por tal regime. Não vais encontrar. Na seqüência, tente imaginar sua família vivendo como o POVO vive, em países como Bolívia, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, China. Reflita bastante se vale a pena defender esta causa, e fique atento. Chavez, Morales, Dirceu e companhia estão querendo trazer para cá o tão sonhado socialismo.
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Arte: André Marangoni
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