Depois da crise política com Romano Prodi, Itália se prepara para escolher um novo Primeiro-Ministro.
Por Mirah Dariz, do JE em Roma
A Itália já vê as faixas nas ruas com os dizeres “Itália ao Voto”. O país que passou por várias crises econômicas e atualmente vive uma política, que só se agravou desde o caso do lixo em Nápoles, se prepara agora para escolher um novo Primeiro-Ministro. A eleição já tem data marcada: acontecerá nos dias 13 e 14 de Abril, sem atender o desejo do Presidente do país, Giorgio Napolitano, que visava reformar certos pontos das leis eleitorais italianas antes do pleito. Aqui, o voto não é obrigatório, mas a população parece querer participar do processo.
O candidato favorito, por enquanto, é o magnata das comunicações Silvio Berlusconi. A coalizão de Berlusconi, Povo da Liberdade, está com 44% em algumas pesquisas, contra 36,5% do Partido Democrata. A diferença entre as duas principais coalizões vêm diminuindo, após o Partido Democrata ter se unido ao Partido Radical Italiano e também a Itália de Valores. O Partido Democrata tem como representante o ex-prefeito de Roma, Walter Veltroni, que substitui dentro do partido o ex-Primeiro-Ministro italiano Romano Prodi, que pediu afastamento do cargo, originando as eleições.
A imprensa italiana se refere a Berlusconi como ‘una minestra rescaldata’ sopa requentada em italiano, lembrando que Berlusconi já foi Primeiro-Ministro por três vezes. Na sua gestão, a Itália chegou a crescer 0%, fazendo com que muitas empresas, tipicamente familiares, perdessem espaço para empresas estrangeiras, principalmente as chinesas. Mas o homem mais rico da Itália é o favorito entre os empresários, e pelos conservadores. Veltroni está direcionando a sua campanha para os mais jovens, justamente para se opor a Berlusconi.
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Por Mirah Dariz, do JE em Roma
A Itália já vê as faixas nas ruas com os dizeres “Itália ao Voto”. O país que passou por várias crises econômicas e atualmente vive uma política, que só se agravou desde o caso do lixo em Nápoles, se prepara agora para escolher um novo Primeiro-Ministro. A eleição já tem data marcada: acontecerá nos dias 13 e 14 de Abril, sem atender o desejo do Presidente do país, Giorgio Napolitano, que visava reformar certos pontos das leis eleitorais italianas antes do pleito. Aqui, o voto não é obrigatório, mas a população parece querer participar do processo.
O candidato favorito, por enquanto, é o magnata das comunicações Silvio Berlusconi. A coalizão de Berlusconi, Povo da Liberdade, está com 44% em algumas pesquisas, contra 36,5% do Partido Democrata. A diferença entre as duas principais coalizões vêm diminuindo, após o Partido Democrata ter se unido ao Partido Radical Italiano e também a Itália de Valores. O Partido Democrata tem como representante o ex-prefeito de Roma, Walter Veltroni, que substitui dentro do partido o ex-Primeiro-Ministro italiano Romano Prodi, que pediu afastamento do cargo, originando as eleições.
A imprensa italiana se refere a Berlusconi como ‘una minestra rescaldata’ sopa requentada em italiano, lembrando que Berlusconi já foi Primeiro-Ministro por três vezes. Na sua gestão, a Itália chegou a crescer 0%, fazendo com que muitas empresas, tipicamente familiares, perdessem espaço para empresas estrangeiras, principalmente as chinesas. Mas o homem mais rico da Itália é o favorito entre os empresários, e pelos conservadores. Veltroni está direcionando a sua campanha para os mais jovens, justamente para se opor a Berlusconi.
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