Por Fernando Galacine
Editor do JE em São Paulo
Fácil de matar...
Se algum dia os chineses resolvessem pular ao mesmo tempo, provocariam um terremoto. São quase 100 bilhões de quilos, massa suficiente para que um tremor local seja produzido com moderada intensidade. Como os chineses fazem parte do peso total da Terra, o pulo não faria estragos em regiões muito distantes. Porém, se viessem de fora, do espaço por exemplo, poderiam acabar com a humanidade.
Já se resolvessem gritar, eles matariam você. A intensidade do som, que poderia chegar a mais de 100 decibéis, seria tão grande, que provocaria uma onda de choque semelhante a de uma bomba quando explode.
Naturebas
Se quisessem abraçar o mundo os chineses dariam mais de 60 voltas ao redor do nosso planeta. Considerando uma envergadura média de 1,80m os chineses poderiam também abraçar Júpiter, o maior planeta do sistema solar, quase meia dúzia de vezes.
Já se quisessem também abraçar a natureza, plantando árvores, os chineses não seriam tão bem sucedidos. Caso fizessem um mutirão ecológico na Amazônia, não dariam conta de plantar nem a metade da área anualmente desmatada. Se viessem para o nosso litoral recuperar a Mata Atlântica, os chineses ficariam bem frustrados. Nem 1% da área original da floresta seria recuperada. Para cumprir a tarefa os chineses precisariam de, no mínimo, plantar mais de 120 mudas de árvores cada um. E nesse caso, nem as lições do mestre Confúcio dariam conta para incentivar tanta paciência: a produção de mudas de árvores no Brasil não passa de 30 milhões por ano.
Consumistas
Se todos os chineses tentassem acessar o JE ao mesmo tempo eles poderiam parar a sua vida cibernética. Nem todos os micros do mundo, incluindo o seu, dariam conta de abastecer cada chinesinho para acessar a internet. E se tentassem usar ao mesmo tempo a rede, o fluxo de informações seria tão imenso que os chineses travariam quase todos os servidores da China e conseqüentemente do mundo.
Se cada chinês lançasse um livro hoje, o volume de obras produzidas abasteceria o mercado editorial do mundo por mais de mil anos. Caso cada chinês entrasse numa concessionária e comprasse um carro teria que esperar no mínimo 30 anos para que pudesse sair dirigindo. Isso se daqui a três décadas o modelo escolhido ainda estiver sendo produzido, claro. Se não os chineses não quisessem esperar tanto, e pedalar mais, trocando sua magrela por outra novinha, o pedido feito hoje seria atendido daqui a 18 anos.