Mesmo que o animal a abaixo seja o Burro do Shrek, foi com a mesma intenção de eologio dos Republicanos aos Democratas, que a história do jumento começou na política norte-americana.

Brigas e insultos entre os partidos Republicano e Democrata não vêm de hoje. Em 1828 a disputa entre um partido e outro pelo poder na Casa Branca era bem mais competitiva. Com propostas populistas, o candidato democrata Andrew Jackson teve sua figura ligada à de um jumento pelos rivais, os republicanos. O objetivo, claro, era o de insultar o adversário conferindo à sua imagem ares de estupidez e teimosia, típicos de um legítimo eqüídeo. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro, e Jackson não só ganhou as eleições como passou a usar um jumento como símbolo da sua administração conferindo status como humildade esforço e firmeza. O episódio ficou esquecido após alguns anos, mas em 1870 o cartunista Thomas Nast, voltou a representar o partido Democrata como um jumento, fazendo a representação cair de vez no gosto popular. Quatro anos mais tarde, Nast também criou, para uma ilustração, o elefante representando o partido Republicano, que a exemplo do seu colega o jumento também fez o maior sucesso.
Tanto que o partido Republicano acabou adotando o paquiderme como mascote oficial por simbolizar força e inteligência. Algo que os Democratas, que não adotaram o jumento oficialmente, insistem dizer o contrário: para eles um elefante pode também representar uma autoridade e tradicionalismo exagerados. E talvez por essas ambigüidades as brigas entre jumentos e elefantes, para ver quem fica na Casa Branca, talvez não acabem tão cedo.