domingo, 10 de setembro de 2006

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A sexta feira 13 do segundo turno


Agora com o segundo turno, bate boca entre candidatos deve ficar ainda mais “sinistro”.

Ninguém acreditava muito, nem mesmo os dois principais lados envolvidos, mas para a surpresa de todos, entende-se PT e PSDB, a eleição presidencial acabou indo para o segundo turno. Decisão adiada, mas não cancelada, depois dos resultados das urnas, que faziam oscilar a todo instante o percentual de votos, Alckmin e Lula juntamente com a militância tucana e petista, correm atrás do tempo e preparam suas armas para o dia vinte e nove. Fechando alianças e conchavos, tanto PT quanto o PSDB apostam suas fichas nos seus candidatos mais votados. Além disso, tentam o apoio de qualquer um, ignorando-se legenda, histórico político, rivalidades históricas ou até mesmo as mais atuais como no embaralhado caso do apóio do PMDB ora ao PT ora ao PSDB.Na guerra de votos os brasileiros são os que ganham? Ou será que perdem? O mapa de aprovação e rejeição de candidatos mostra um Brasil quase divido, Alckmin superou Lula em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, mas Lula ganhou no Nordeste com índices de darem medo, principalmente no PSDB: o candidato à reeleição chegou a ter mais de 70% de votos em mais de uma capital nordestina. A briga promete ser intensa com um candidato indo onde o outro ganhou. Mais do que isso as armas mais poderosas serão usadas sem dó nem piedade. Segundo cientistas políticos, Lula vai usar do seu poder presidencial, para fazer coisas que as viagens não deixaram: e já começou: soltando verbas para cidades onde o PSDB manda. Já os tucanos devem investir ainda mais contra o governo e ai vai de tudo, especular desde famoso caso do dossiê, até lembrar dos dólares nas peças íntimas do vestuário masculino, aliás, falando na célebre frase da agora professora Heloísa Helena, esta já deu ordens ao P SOL , para que não pronuncie sob hipótese nenhuma apóio a qualquer candidato. Dependendo de Heloísa, os seus seis milhões e meio de votos seriam todos anulados, mas não é bem isso que pensam os tucanos e petistas, afinal a diferença de votos de Alckmin para Lula foi quase essa, somando-se os dois milhões de Cristovam Boarque que não conseguiu (con) vencer a burrice brasileira, Alckmin poderia vencer Lula numa margem apertada, mas favorável. No jogo prorrogado das eleições, resta saber quem fará o gol aos quarenta e cinco do segundo tempo.