segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Estica e puxa


Por Egnaldo Lopes, do JE em Goiânia



30 anos de Mato Grosso do Sul: o JE aproveita o aniversário deste Estado-Membro pra fazer um passeio pela história de todo o país que aos poucos foi ganhando este contorno muito conhecido pelos atentos às previsões do tempo cada vez mais sofisticadas em nossos telejornais. O processo para se chegar a atual formação iniciou-se logo depois que nossos amigos portugueses invadiram Pindorama com a intenção de fazer daqui sua fonte de riquezas naturais e é o que acabou sendo. O pau-brasil encantava tanto que deve ter ganhado pernas e ido pra lá, afinal não é fácil encontrá-lo mais por aqui, mas pra quem não o conhece vai aí uma definição do Aurélio: sm. Árvore das leguminosas, de madeira tintorial avermelhada, dura e incorruptível. Interessante, não?

O Brasil atual é mesmo um país de contrastes, um país onde desde a primeira divisão territorial com as Capitanias Hereditárias, imperava a desigualdade entre o donatário e seus servos que tinham que se submeter a qualquer tipo de ordem, comando, determinação, posição e pensamento daquele. Não ‘era’ nada fácil ser índio, negro e pobre ‘naquela’ época. Então, que tal começar daí: generosas capitanias divididas entre nobres portugueses que aplicavam recursos próprios para o ‘desenvolvimento’ (leia-se ‘desenvolvimento’ no sentido de ‘tornar apto à exploração’) da região, mas não tinham a propriedade da mesma, já que a Coroa Portuguesa não se desfazia de seu pupilo.


Mapa? Que nada...

Guerras, compras e até castigos ajudaram o Brasil a ter suas fronteiras e divisões de hoje.