Por Caique Conçalves, colunista de cinema do JE Informa
O Muro de Berlim ainda dividia as duas Alemanhas, o ano é 1984. O governo da Berlim Oriental pra assegurar o seu poder passa a incorporar uma forte vigilância sob seus cidadãos. É esse voyeurismo oficial que norteia esse bom filme, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2007.
O grande alvo dessa vigilância é o dramaturgo Georg Dreyman (Ulrich Mühe) e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck). Eles passam a ser monitorados 24 horas por dia, na busca por provas que comprovem o envolvimento deles com o socialismo.
Numa época de truculência, da ausência das liberdades individuais e coletivas. O diretor e roteirista Florian Henckel von Donnersmarck confere um caráter humanista das relações entre os envolvidos nessa triste página da história alemã e mundial.
O roteiro é muito bem elaborado, o ritmo do filme não é quebrado em nenhum instante, assim como a imprevisibilidade permanece durante toda a exibição. A ausência de clichês facilita bastante. A fotografia densa e azulada é outro ponto a favor do sucesso dessa bela produção e colabora com a tensão incessante presente no longa. Antes de mais nada, por incrível que pareça, é um elogio a alguns seres humanos que fazem com que a esperança por um mundo melhor de se viver num passe de mera ilusão.
Avaliação: (0-10) 8,0
O Muro de Berlim ainda dividia as duas Alemanhas, o ano é 1984. O governo da Berlim Oriental pra assegurar o seu poder passa a incorporar uma forte vigilância sob seus cidadãos. É esse voyeurismo oficial que norteia esse bom filme, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2007.
O grande alvo dessa vigilância é o dramaturgo Georg Dreyman (Ulrich Mühe) e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck). Eles passam a ser monitorados 24 horas por dia, na busca por provas que comprovem o envolvimento deles com o socialismo.
Numa época de truculência, da ausência das liberdades individuais e coletivas. O diretor e roteirista Florian Henckel von Donnersmarck confere um caráter humanista das relações entre os envolvidos nessa triste página da história alemã e mundial.
O roteiro é muito bem elaborado, o ritmo do filme não é quebrado em nenhum instante, assim como a imprevisibilidade permanece durante toda a exibição. A ausência de clichês facilita bastante. A fotografia densa e azulada é outro ponto a favor do sucesso dessa bela produção e colabora com a tensão incessante presente no longa. Antes de mais nada, por incrível que pareça, é um elogio a alguns seres humanos que fazem com que a esperança por um mundo melhor de se viver num passe de mera ilusão.
Avaliação: (0-10) 8,0