Por Henrique Alencar
Para o JE de Nova Iorque

É notório que boa parte do público de O Cavaleiro das Trevas, está mais interessada em ver a última atuação no cinema do ator australiano Heath Ledger, na pele do Coringa do que assistir as seqüências mirabolantes, que vão desde perseguições de carro, roubo a banco e vôos pelo céu de Hong Kong. É também fato que tanto efeitos quanto a história em si chamam muito a atenção, mas desde Janeiro deste ano, quando Ledger morreu devido a uma overdose acidental de medicamentos prescritos, ainda durante a finalização do filme, a imprensa mundial começou a especular muito sobre possíveis homenagens e até mesmo um Oscar póstumo, idéia, que segundo os norte-americanos que viram o filme, não é de modo algum descabida. Ledger impressiona nos gestos e atitudes do personagem, já interpretado pelo ator Jack Nicholson.
Mesmo com históricos para comparações, até mesmo com os quadinhos, a impressão que se tem é que Ledger foi único na atuação e criação de um novo Coringa, mais assustador do que se poderia imaginar. Sucesso de crítica em vários sentidos, muita ação e com o chamariz da atuação brilhante de Ledger, não fica difícil entender porque Peter Parker foi ultrapassado pelo morcego.